sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Encontros e desencontros

Hoje a Pri me mandou este texto, que desconhecemos o autor, e eu gostei muito. Agora que voltei à minha fase "observação-e-análise-dos-relacionamentos-humanos", bem, as colocações abaixo me despertaram algumas reflexões... E pensar é sempre muito bom! Te dá novo ânimo, outra perspectiva, mais flexibilidade para encarar a vida... Quando a gente observa os fatos e os analisa um pouco, acaba aprendendo sempre. Não acho que seja matemático ou fácil respeitar o espaço e a vontade do outro - ainda que necessário! Seres humanos imperfeitos que somos, acreditamos sempre na nossa "infalível" capacidade de mudar os fatos e as pessoas. E, claro, acabamos sempre por descobrir que os únicos a sofrerem as mudanças somos nós mesmos - sejam elas boas ou ruins. (Embora meu lado otimista me permita dizer que as mudanças nunca são de todo ruins... Se por um lado elas trazem sofrimento, medo ou angústia, por outro elas sempre são uma oportunidade de recomeçar.) Mas penso que acaba sendo tudo muito bonito na teoria... Gostar de quem só gosta da gente... Aceitar quando alguém não gosta de você... Imagine! Se apaixonar só pelas pessoas certas... Tudo muito prático e funcional. Excelente!! E, por vezes, a gente até consegue agir assim... Muito civilizado, muito "podemos ser amigos". Até você se apaixonar de verdade! Daí, meus caros, salve-se quem puder! Pois pele é mesmo um negócio traiçoeiro... Às favas esse negócio de respeito, de paciência, de apenas bons amigos... Você quer, você deseja, você move mundos e afins... Você fala o que não deve, escuta o que não quer, ri, chora e se descabela... É passional, é intenso, é um drama sem fim. Tá certo?! Não tá. Dá para ser diferente?! Até acredito que dá, mas não tem fórmula do amor não. É uma sucessão de tentativas, de erros e acertos, ajustes, mudanças, de contínuo aprendizado. Clichê dos clichês, acaba sendo um processo de auto-conhecimento que faz a gente se aceitar mais e, se aceitando mais, faz a gente aceitar mais o outro. E, com um pouco de sorte (quem sabe um alinhamento de planetas?! rssss), traz encontro no meio de tanto desencontro.

"1. Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: "Ah, terminei o namoro..." ''Nossa quanto tempo?'' "Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou... É não deu..." Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida é que você pode ter vários amores.


2. Hoje, no alto dos meus 33 anos e tiozão, não acredito muito no dito que diz que os "opostos se atraem". Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesses em comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta. Se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Freqüentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus. A extrovertida e o caretão anti-social é complicado e depois, entra naquela questão de um querer mudar o outro... Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!


3. Cama é essencial! Aliás, pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranqüilas. O garanhão insaciável e a donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto-ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.


4. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ela é carinhosa, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.


5. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.


6. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê piti. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas, medos... Mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice-versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?


7. Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível! Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.


Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?"


- Autor Desconhecido

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