terça-feira, 24 de março de 2009

Desafio 30 - Day 12

Hoje eu li um post e assisti a um vídeo no blog Síndrome de Estocolmo de Denise Arcoverde que eu achei que tem tudo a ver com a série "Desafio 30" (link):

"Jill Taylor é uma neurocientista norte-americana que sofreu um derrame e perdeu, temporariamente, as funções do lado esquerdo do cérebro, há 13 anos. Levou oito pra se recuperar e agora acha que está mais feliz que antes, depois que aprendeu a usar o lado direito do cérebro. Essa entrevista no Milênio é sobre isso.

No livro My Stroke of Insight (traduzido no Brasil com o título
“A cientista que curou seu próprio cérebro”, pela Ediouro), ela conta como percebeu que estava tendo um derrame e conta seu processo de recuperação."

E neste mesmo blog ainda tinha a dica de um site super bacana (TED Ideas Worth Spreading) e o link para um outro post sobre Jill Taylor (http://sindromedeestocolmo.com/archives/2008/06/viciada_em_ted.html/)

Achei muito bacanas as colocações de Jill em sua entrevista e até me fez entender um pouco mais sobre mim mesma. "Dê um passo à direita." "Viva o presente." Pessoas sonhadoras como eu têm certa dificuldade em focar no presente. Passamos boa parte do tempo remoendo coisas do passado ou conjecturando sobre o futuro. Jill, depois de seu derrame, ficou sob o comando exclusivo do lado direito de seu cérebro e teve que se submeter a uma longa recuperação de 8 anos para restabelecer as funções do hemisfério esquerdo. Ela explica, de forma bastante simplista, que o lado esquerdo é responsável pelo nosso ego e memória, é o lado que se encarrega de guardar as informações aquiridas e conectá-las ao presente e mesmo projetá-las no futuro; é o lado que nos define como indivíduos e, talvez pelo mesmo motivo, que nos traz ansiedades e frustrações. O lado direito é o que vive o presente e não nos delimita como seres únicos, antes nos reduz a energia pura em comunhão com os seres que nos rodeiam. O lado direito nos faz sentir parte de um todo. Basicamente ela ensina que toda vez que começa a ter um pensamento negativo sobre qualqer coisa, ela dá o que chama de "um passo à direita" para ativar o seu hemisfério direito e deste modo não desencadear um ciclo vicioso de sentimentos ruins em si mesma. Ela foca no que os seus sentidos podem captar: cores, cheiros, detalhes, sons... E deste modo, focando no que está acontecendo agora, ela evita sofrimento desnecssário. Não é genial?! Adoro a idéia de que podemos reprogramar nossos pensamentos para nos sentirmos mais felizes pois afinal, se somos a soma de nossas escolhas, escolher nossos pensamentos é um bom começo! Vale a pena assistir a entrevista!

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